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Lagoa Viva volta a ser destaque em reportagem do portal iG por sua atuação em defesa dos ecossistemas
01 de Outubro de 2025 por Luiz Guilherme Dib

Foto divulgada pelo: Mundo Ecologia
Reportagem nacional destaca análise do engenheiro ambiental Joel Júnior e reforça o papel do Projeto Lagoa Viva na luta contra os microplásticos e na preservação dos ecossistemas.
Novamente, mais uma matéria do portal iG colocou em protagonismo os pesquisadores do Projeto Lagoa Viva, ressaltando a importância do trabalho realizado em Maricá na proteção dos ecossistemas aquáticos e na conscientização ambiental. A reportagem, publicada no dia 1º de outubro, abordou uma descoberta alarmante: a presença de microplásticos no estômago de macacos bugios-vermelhos na Amazônia, e destacou a análise do engenheiro ambiental Joel Júnior, integrante do Lagoa Viva.
O estudo citado pela matéria revelou que fragmentos de plástico, entre 1 e 5 milímetros, foram encontrados em dois primatas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã. Os pesquisadores acreditam que os resíduos vieram de redes de pesca abandonadas, conhecidas como “redes fantasmas”, que sobem para as copas das árvores durante o período de cheia dos rios.
Joel Júnior, que tem contribuído com pesquisas e ações ambientais em Maricá, reforçou na reportagem que o problema dos microplásticos é global e silencioso, afetando não apenas os oceanos, mas também rios, lagoas e até a fauna terrestre.
“Esses microplásticos causam danos físicos e químicos aos animais e mostram como a poluição ultrapassa fronteiras ecológicas. O que acontece na Amazônia pode acontecer em qualquer lugar, inclusive aqui nas lagoas de Maricá”, destacou o pesquisador.
O Projeto Lagoa Viva, uma iniciativa da Prefeitura de Maricá em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), tem se consolidado como referência nacional em educação ambiental, pesquisa e recuperação dos ecossistemas lagunares. O programa atua com monitoramento da qualidade da água, campanhas de sensibilização comunitária e ações de preservação da fauna e flora.
A menção ao projeto em uma grande reportagem nacional reforça o reconhecimento do trabalho desenvolvido por sua equipe técnica e por seus pesquisadores, que vêm chamando atenção por unir ciência, gestão pública e participação social em defesa do meio ambiente.
“Quando um portal de alcance nacional como o iG destaca o Lagoa Viva, isso mostra que estamos no caminho certo. A luta contra os microplásticos e outras formas de poluição depende de ações locais com impacto global”, afirmou Joel Júnior.
A descoberta dos microplásticos em macacos amazônicos serve, portanto, como um alerta e um incentivo para que projetos como o Lagoa Viva continuem ampliando sua atuação e conscientizando a população sobre a urgência de proteger nossos ecossistemas naturais — das lagoas de Maricá às florestas da Amazônia.